quinta-feira, 5 de maio de 2011

trechos

A arte da libertação - Krishnamurti

"O amor é sua própria força, sua própria beleza, e é porque os nossos corações estão vazios que os enchemos com as coisas da mente; e as coisas da mente não são as coisas  do coração. Porque os nossos corações estão cheios das coisas da mente, interessamo-nos pelas organizações como meios de promover a ordem, de promover a paz mundial. Não são as organizações, mas só o amor que pode implantar a ordem e a paz no mundo; não são os planos de alguma Utopia, mas só a boa vontade que pode efetuar a conciliação entre indivíduos. Porque não temos a chama do amor, dependemos das organizações; e no momento que temos organizações sem amor, os espertos e os astutos galgam o posto mais alto e tiram proveito delas." (p.93)


"Por que se tornou o sexo um problema (int) É um fato patente que quanto mais intelectual a pessoa é, tanto mais sexual. Já não o notastes (int) E quanto mais sentimento, afabilidade, afeição, existe, tanto menos há de sexo (int)" (p.84)

" O homem que ama não é ciumento. O ciúme é coisa do cérebro, mas o amor não pertence ao cérebro; e onde há amor não há domínio." (p.95)

"Se desejais libertar libertar-vos radicalmente da confusão, tereis de pôr em ordem a vossa mente e o vosso coração e de considerar as causas responsáveis pela confusão. Só surge a confusão quando não há auto-conhecimento. Quando não conheço a mim mesmo e não sei o que fazer ou o que pensar, naturalmente estou envolvido no torvelinho da confusão. Mas quando me conheço a mim mesmo, o processo integral de mim mesmo - o qual é extraordinariamente simples quando temos a intenção de conhecer a nós mesmos - então, dessa compreensão nasce a claridade, dessa compreensão resulta a conduta correta." (p.97)


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