terça-feira, 31 de agosto de 2010

A (má) saúde dos jornalistas

Será que os rrpp também entram nessa dança ácida?



O psicólogo, professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Roberto Heloani, conseguiu levantar um perfil devastador sobre como vivem os jornalistas e por que adoecem. O trabalho ouviu dezenas de profissionais de São Paulo e Rio de Janeiro, a partir do método de pesquisa quantitativo e qualitativo, envolvendo profissionais de rádio, TV, impresso e assessorias de imprensa. E, apesar da amostragem envolver apenas dois estados brasileiros, o relato imediatamente foi assumido pelos delegados ao Congresso de Santa Catarina – que aconteceu de 23 a 25 de julho – evidenciando assim que esta é uma situação que se expressa em todo o país.
Segundo Heloani, a mídia é um setor que transforma o imaginário popular, cria mitos e consolida inverdades. Uma delas diz respeito à própria visão do que seja o jornalista. Quem vê a televisão, por exemplo, pode criar a imagem deformada de que a vida do jornalista é de puro 
glamour. A pesquisa de Roberto tira o véu que encobre essa realidade e revela um drama digno de Shakespeare. Deixa claro que, assim como a absoluta maioria é completamente apaixonada pelo que faz, ao mesmo tempo está em sofrimento pelo que faz, o que na prática quer dizer que, amando o jornalismo, eles não se sentem fazendo esse jornalismo que amam, sendo obrigados a realizar outra coisa, a qual odeiam. Daí a doença!
Um dado interessante da pesquisa é que a maioria do pessoal que trabalha no jornalismo é formada por mulheres e, entre elas, a maioria é solteira, pelo simples fato de que é muito difícil encontrar um parceiro que consiga compreender o ritmo e os horários da profissão. Nesse caso, a solidão e a frustração acerca de uma relação amorosa bem sucedida também viram foco de doença.
O aumento da multifunçãoHeloani percebeu que as empresas de comunicação atualmente tendem a contratar pessoas mais jovens, provocando uma guerra entre gerações dentro das empresas. Como os mais velhos não tem mais saúde para acompanhar o ritmo frenético imposto pelo capital, os patrões apostam nos jovens, que ainda tem saúde e são completamente despolitizados. Porque estão começando e querem mostrar trabalho, eles aceitam tudo e, de quebra, não gostam de política ou sindicato, o que provoca o enfraquecimento da entidade de luta dos trabalhadores. "Os patrões adoram porque eles não dão trabalho."
Outro elemento importante desta "jovialização" da profissão é o desaparecimento gradual do jornalismo investigativo. Como os jornalistas são muito jovens, eles não têm toda uma bagagem de conhecimento e experiência para adentrar por estas veredas. Isso aparece também no fato de que a procura por universidades tradicionais caiu muito. USP, Metodista ou Cásper Líbero (no caso de São Paulo) perdem feio para as "uni", que são as dezenas de faculdades privadas que assomam pelo país afora. "É uma formação muitas vezes sem qualidade, o que aumenta a falta de senso crítico do jornalista e o torna mais propenso a ser manipulado." Assim, os jovens vão chegando, criando aversão pelos "velhos", fazendo mil e uma funções e afundando a profissão.
Um exemplo disso é o aumento da multifunção entre os jornalistas mais novos. Eles acabam naturalizando a ideia de que podem fazer tudo, filmar, dirigir, iluminar, escrever, editar, blogar etc... A jornada de trabalho, que pela lei seria de cinco horas, nos dois estados pesquisados não é menos que 12 horas. Há um excesso vertiginoso.
Doença é consequência naturalPara os mais velhos, além da cobrança diária por "atualização e flexibilidade", há sempre o estresse gerado pelo medo de perder o emprego. Conforme a pesquisa, os jornalistas estão sempre envolvidos com uma espécie de "plano B", o que pode causa muitos danos a saúde física e mental. Não é sem razão que a maioria dos entrevistados não ultrapasse a barreira dos 20 anos na profissão. "Eles fatalmente adoecem, não aguentam."
O assédio moral que toda essa situação causa não é pouca coisa. Colocados diante da agilidade dos novos tempos, da necessidade da multifunção, de fazer milhares de cursos, de realizar tantas funções, as pessoas reprimem emoções demais, que acabam explodindo no corpo. "Se há uma profissão que abraçou mesmo essa ideia de multifunção foi o jornalismo. E aí, o colega vira adversário. A redação vive uma espécie de terrorismo às avessas."
Conforme Heloani, esta estratégia patronal de exigir que todos saibam um pouco de tudo nada mais é do que a proposta bem clara de que todos são absolutamente substituíveis. A partir daí o profissional vive um medo constante, se qualquer um pode fazer o que ele faz, ele pode ser demitido a qualquer momento. "Por isso os problemas de ordem cardiovascular são muito frequentes. Hoje, Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) e o fenômeno da morte súbita começam a aparecer de forma assustadora, além da sistemática dependência química".
O trabalho realizado por Roberto Heloani verificou que, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, 93% dos jornalistas já não tem carteira assinada ou contrato. Isso é outra fonte de estresse. Não bastasse a insegurança laboral, o trabalhador ainda é deixado sozinho em situações de risco nas investigações e até na questão judicial. Premidos por toda essa gama de dificuldades, os jornalistas não têm tempo para a família, não conseguem ler, não se dedicam ao lazer, não fazem atividades físicas, não ficam com os filhos. Com este cenário, a doença é consequência natural.
Transformados em sócios-cotistasO jornalista ganha muito mal, vive submetido a um ambiente competitivo ao extremo, diante de uma cotidiana falta de estrutura e ainda precisa se equilibrar na corda bamba das relações de poder dos veículos. No mais das vezes, estes trabalhadores não têm vida pessoal e toda a sua interação social só se realiza no trabalho. Segundo Heloani, 80% dos profissionais pesquisados tem estresse e 24,4% estão na fase da exaustão, o que significa que de cada quatro jornalistas, um está prestes a ter de ser internado num hospital por conta da carga emocional e física causada pelo trabalho.
Doenças como síndrome do pânico, angústia e depressão são recorrentes e há os que até pensam em suicídio para fugir desta tortura, situação mais comum entre os homens. O resultado deste quadro aterrador, ao ser apresentado aos jornalistas, levou a uma conclusão óbvia. As saídas que os jornalistas encontram para enfrentar seus terrores já não podem mais ser individuais. Elas não dão conta, são insuficientes.
Para Heloani, mesmo entre os jovens, que se acham indestrutíveis, já se pode notar uma mudança de comportamento na medida em que também vão adoecendo por conta das pressões. "As saídas coletivas são as únicas que podem ter alguma eficácia", diz ele. Quanto a isso, o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Rubens Lunge, não tem dúvidas. "É só amparado pelo sindicato, em ações coletivas, que os jornalistas encontrarão forças para mudar esse quadro."
Rubens conta da emoção vivida por uma jornalista na cidade de Sombrio, no interior do estado, quando, depois de várias denúncias sobre sobrecarga de trabalho, ele apareceu para verificar. "Ela chorava e dizia, `Não acredito que o sindicato veio´. Pois o sindicato foi e sempre irá porque só juntos podemos mudar tudo isso." Rubens ainda lembra dos famosos pescoções, praticados por jornais de Santa Catarina, que levam os trabalhadores a se internarem nas empresas por quase dois dias, sem poder ver os filhos, submetidos a pressão, sem dormir. "Isso sem contar as fraudes, como as de alguns jornais catarinenses que não têm qualquer empregado. Todos são transformados em sócios-cotistas. Assim, ou se matam de trabalhar, ou não recebe
m um tostão."




Fonte: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=604IMQ008

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Para quem aina não sabe em quem votar para presidente

As eleições estão chegando, mas isso não significa que você ou eu já saiba em quem votar, né?

Juntando isso a era dos games surge: http://veja.abril.com.br/eleicoes/eleicoes-2010-teste-candidatos-pensa-voce.shtml

Eu achei válido.
Queria mesmo que tivesse um joguinho nesse estilo para governador, senador e deputados.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Clássico + pop = wow!




Essa menina/mulher (quem vai saber, né) toca MUITO bem.
Aí eu vejo que violino pode ser muito bonito.
A um tempo eu pensei em aprender a tocar violino, mas vi que não era isso que queria.
De qualquer forma, ainda acho que aprender  a tocar um instrumento musical deve fazer parte do aprendizado de vida.
carreira + amor + esporte + música = vida perfeita / claro, se tudo der certo.




#tensooooooooo


É lindo demais da conta sô!

Matemática é religião = P

domingo, 15 de agosto de 2010

Meu conceito de Relações Públicas

Quando se chega num novo curso é comum que as pessoas perguntem porque ele foi escolhido por você.

Quando se trata de rrpp mais uma pergunta vem em seguida: mas o que é um relações públicas, mesmo?

A muito tempo alguém não me perguntava isso mas semana passada aconteceu mais uma vez. O estranho foi que eu me enrrasquei pra me explicar. haha.

Há trocentos conceitos diferentes para relações públicas. O meu é: o profissional de relações públicas é alguém que estuda a comunicação para fazer com que os ambiente fiquem mais harmonizados. Seguindo o seguinte esquema:  pessoas felizes no ambiente de trabalho -> marcas solidificadas -> retorno financeiro. Ou seja, rrpp é o profissional que quer todo mundo feliz e ganhando bem.

O bom samaritano, não é?

Creio que o rrpp seria aceitável até mesmo  num regime comunista.
Afinal, relações interpessoais estão presentes em qualquer modo de civilização.

No fim, acho que por não especificar bem os contornos de um rrpp, perdemos muitas chances de concretizar nosso trabalho até mesmo no sistema de economia atual.
As pessoas tendem a não gostar do que não conhecem.
Imagine contratar o que não entendem bem.

Saber que um médico vai cuidar da saúde do seu organismo é muito fácil de entender.
Já, ouvir que um rrpp pode cuidar da saúde da sua organização/empresa é mais difícil de aceitar.

Os termos "clima organizacional", "harmonização", "fidelização", "opinião" tornam a profissão meio esotérica demais pra quem não está acostumado com a ação real das atividades batizadas destas formas.

Enquanto não há um entendimento nem superficial pela maioria da população, vamos convivendo com o cheio de charlatanisse que ronda nossa profissão. Porque botar o vilão da novela das 20h como rrpp seria perfeito, se não fosse a pequena distração do autor em fazer com que o traste não tivesse uma graduação nisso.

Assim não pode; assim, não dá!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Música do dia: Live before you die

Hoje eu desisti do kung fu.
Digamos que eu estou de aviso prévio. Um mês.
Acho totalmente desrespeitoso sumir (de fato) sem nem dar tchau.

Finalmente estou lendo uma das obras de Nick Hornby. Como ser legal. Ele é tão aclamado. Será que eu gosto?


Musiquinha do dia : D
A tempos não achava uma música tão crua assim. Me lembra o Green Day do século passado.










Na falta de um padre...



Os noivos são do mundo da robótica. Ele é professor de robótica e ela trabalha numa empresa de robótica. Este é o robozinho preferido dela. Então pra quê padre, né?

Tão fooooofo HAuhaUAhuahuhahUA

sábado, 7 de agosto de 2010

Abalada na balada

Eu estou velha e não aguento mais balado ou os djs estão botando o povo pra dormir?

Acabei de chegar do que seria uma farra.
No entanto o dj estava tocando mpb e na outra pista o tukstuks era repetitivo demais.
Se por sorte tivesse alguma música que eu gostasse, não dava pra dançar. Estava cheio demais.
E  os fumantes? Mesmo no meio da pista de dança estavam com seus cigarrinhso acesos e nem ligavam se o ambiente era fechado e climatizado.
Resultado: cabelos fedendo e uma breve agonia no nariz.

Foi muito melhor ficar do lado de fora, ouvindo funk - Gaiola das Popozudas, no celular de uma amiga.
Pra continuar no funk, o vídeo abaixo = P

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Música do dia: Emilie Simon - Rainbow (clip offiicel)



"Well you hate yourself when you feel so weak
You hurt yourself and then you bleed
Well I know you could change it all

If you really would"

Então,

voltei para o kung fu!

Agora é só ver se eu aguento o pique.
Por hoje, sobrevivi.

Apesar do estado deplorável do meu organismo, de acordo com a biologia da crença, qualquer pessoa tem a capacidade de fazer o que quiser. Isso pode parecer bem auto-ajuda, mas nesse livro, que ainda não li, é explicado como o organismo se comporta fazendo com que o corpo e a mente fiquem preparadas para qualquer coisa a qual o indivíduo queira se submeter.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Cerveja é servida em animais mortos empalhados


Uma cerveja escocesa cuja garrafa é feita a partir de animais empalhados está provocando polêmica e revolta entre alguns consumidores. Cada garrafa da cerveja The End of History (“O Fim da História”), feita pela cervejaria BrewDog da cidade escocesa de Fraserburgh, custa a partir de 500 libras (cerca de R$ 1.350).
As garrafas são inseridas em animais empalhados, que servem de embalagem para o produto. Entre os animais usados estão sete mustelídeos, quatro esquilos e uma lebre. A cervejaria alega que todos os animais morreram de causas naturais e não foram caçados.
A BrewDog atraiu críticas de duas entidades escocesas, uma de proteção dos animais e outra de combate ao alcoolismo. A Advocates for Animals diz que a ideia de se usar animais mortos como garrafas é “perversa”. “É sem sentido e é completamente negativo usar animais mortos, quando nós gostaríamos de celebrar animais vivos”, disse à BBC a diretora da Advocates for Animals, Libby Anderson.
“É uma forma errada de se pensar em animais. As pessoas deveriam aprender a respeitar os animais, em vez de usá-los como um truque idiota de marketing. Eu espero que as pessoas não joguem fora 500 libras em algo tão macabro.” Já a Alcohol Focus Scotland, entidade de combate ao alcoolismo, criticou a The End of History, anunciada pela BrewDog como a cerveja com maior teor alcoólico do mundo – 55%.
“Isso é outro exemplo de uma companhia passando dos limites do que é aceitável, tudo em nome de táticas baratas de marketing”, disse Bárbara O’Donnell, diretora da entidade. A BrewDog já foi criticada anteriormente por fabricar cervejas com teor alcoólico de 32% e 41%. Normalmente, o teor alcoólico de uma cerveja comum varia de 4% a 7%.
A cerveja também é anunciada pelo fabricante como a mais cara da história. Os donos da cervejaria defendem o produto das críticas. “Nós queremos mostrar às pessoas que existe uma alternativa às cervejas de corporações monolíticas, introduzindo-as a uma abordagem completamente nova em relação à cerveja, elevando o status da cerveja na nossa cultura”, disse James Watt, um dos fundadores da BrewDog.


Fonte: vista-se.com.br
_____________________________________________________________
Parece que essa ideia foi do Zelador, personagem de Scrubs, né?
Um dos hobbies dele é empalhar esquilos e fazer assembléias para discutir sabe-se lá que assuntos com eles.
Tem uma legião. Acabou com os esquilos das redondezas. 
Não adianta os produtores dizerem que a cerveja deve sofrer alterações (evolutivas) no modo de apresentação como produto. Não cola. Isso tem mais é cara de molecagem típica!
Há trocentas formas bonitas/extravagantes de se apresentar uma bebida. Perceba os perfumes, por exemplo. Tem cada forma de vidro que eu até tenho dúvidas de que a estabilidade do frasco seja minimamente segura.
O feliz dessa garrafa de cerveja é ter aquele comboio de bichinhos ao redor depois de uma bebedeira. Imagine os altos papos que os bebuns porerão ter com os bichanos : P
One shots poderiam ser vendidas em ramsters!


domingo, 1 de agosto de 2010

Jogos de computador e esmaltes

As meninas que jogam games são descuidadas da aparência e não são nada fashion, certo?
Errado!

As "sher nerds" como costumam  ser denominadas estão seguindo tendência de moda, algumas só seguidas dentro do grupo ao qual pertencem, o que pode gerar novas tendências.

Mas não foi tão específico que eu achei nessas por blogs.
Sabemos que ser nerd está na moda e que a tendência visual deles, que antes era considerada totalmente antiquada está sendo exibida por fashionistas como se fosse a coisa mais legal do momento.
No entanto, o que eu achei é referente a algo que todo mundo tem (assim espero):
UNHAS

O blog http://lafolianails.blogspot.com decidiu juntar a temática unhas com games virtuais.
E não se trata de um post para comentários, é post de sorteio.



Então,
se essa moda de sorteios chegar a área de coisinhas consideradas mais underground, eu agradeço.
Por enquanto, podemos apreciar a junção de duas área que eram consideradas, por mim, algo totalmente avesso: a febre de blogs de sorteios em blogs com temática de esmaltes + games virtuais.

Sim, sim.
O sorteio está aberto, quem quiser se jogar, vá lá.
Sorte o/