sexta-feira, 14 de março de 2008

Cidadão Kane

Depois de fazer uma resenha sobre esse filme, veio a mim uma música que resume toda a alma do
filme.

Pecado Capital - paulinho da viola

Dinheiro na mão é vendaval, é vendaval

Na vida de um sonhador, de um sonhador

Quanta gente aí se engana e cai da cama com toda

Ilusão que sonhou

E a grandeza se desfaz quando a solidão é mais alguém

Já falou

Mas é preciso viver e viver não é brincadeira não

Quando o jeito é se virar

Cada um trata de si irmão desconhece irmão


E aí dinheiro na mão é vendaval, dinheiro na mão é

Solidão

Que solidão

E aí dinheiro na mão é vendaval, dinheiro na mão é

Solidão

Kane, ou melhor, o jornalista que o inspirou, adquiriu muita visibilidade social, virou um formador de opinião pública. Ele era a autoridade máxima e enquanto exercia as tarefas que uma movimentada vida social exigia, deixava buracos na vida privada. Até um dia "o homem é fraco e cai no buraco, o buraco é fundo, acabou-se o mundo." Perdoando os trocadilhos musicais, foi exatamente essa situação que se passou. Quando ouve a quebra da economia, sua vida quebrou junto, pois ela era somente baseada em seus negócios. O jornalismo era sua única função, difundir informacoes e idéias era o que fazia. Ele não era um homem privado, mas isso não deveria implicar no fato de ele não ter cuitivado uma vida privada saudável. E quando finalmente precisou disso, viu que somente na infância deve algo que pudesse chamar de "verdadeira felicidade" e que agora só restava solidão. Uma solidão que nada em suas longas coleções pudesse supir. Uma solidão que o fazia viver de flashbacks e pensar em ROSEBUD com nostalgia.

Algo a se pensar: escolha o ROSEBUD que preferir. Há, no mínimo, duas versões:
1 - trenó do filme
2 - apelidos dado às partes íntimas da mulher de Hearst (o jornalista que inspirou a personagem Kane)
3- infância perdida
4 - use sua criatividade...

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